sábado, 12 de março de 2011

VÍDEO E TEXTOS

Sobre o Vídeo postado pelo Márcio, o interessante é perceber de quais legendas são os deputados que assinaram o projeto de lei para incluir a cachaça na cesta básica e de onde é o único deputado que não assinou, e a atitude de TODOS os deputados que assinaram.
Sobre os textos do Márcio e do Edson, prefiro não fazer comentários. Ambos sabem que sou totalmente contra porque tenho um enorme nojo pela vaidade acadêmica. O que ambos esqueceram de falar foi também sobre os alunos, os “puxadores-de-saco” de saco de professores futuras mães de um rei que carregam na barriga. Estes alunos fazem qualquer coisa pra se mostrar superiores ao seus colegas e conseguir uma bolsa miserável dos professores com o sonho de trabalhar em pesquisa num país que não valoriza as pesquisas acadêmicas.

Sperle

quarta-feira, 9 de março de 2011

Professor universitário! se liga!

Quem foi que disse que o problema nas universidades é apenas o número de vagas, resultando em uma corrida por um lugar nestas grandiosas e intocaveis instituições? quem disse que o problema é apenas a antipatia dos seus funcionários ? quem disse que se trata apenas das precárias instalações das universidades públicas, que dão vergonha nos alunos quando levam visitantes que ficam olhando para os banheiros sem descarga ou corredores sem iluminação com seus ventiladores defeituosos? Isso sem contar os trotes nos calouros, que ainda existem. O problema, por incrível que pareça, além de tantos outros, são os professores universitários (NÃO TODOS) QUE ISSO FIQUE CLARO!! que insistem em impedir o repasse de conhecimento! bicho!! eles não entenderam ainda, esses raros seres humanos, que de forma alguma são donos do conhecimento! eles o receberam como qualquer outra pessoa. O que eu quero dizer com isso? quero dizer que ainda existe profissional dessa categoria, que cruza as pernas e os braços na frente da turma, num patético ato vaidoso e nitidamente rebuscam as palavras, dificultam o vocabulário, tornam tudo erudito, até o que parece impossível ser. O que ele acha que está fazendo? por acaso ele acha que o Einstein, ou Darwin, ou Lavoisier, são seus colegas? ou será que pensa que deram a ele uma procuração, para agir como bem entende. Professor universitário!!! se liga!! o seu compromisso é com a sabedoria de seus alunos, com o repasse de conhecimento, com o entendimento daqueles que estão abaixo do senhor, apenas por saberem menos, ou por terem menos leitura, mas nunca pelo simples fato de ainda não serem doutores. O professor não tem o direito de "vomitar" sua vaidade nos alunos. Os alunos não estão competindo com ele. Na minha opinião, isso seria um dos principais motivos do atraso na educação superior no Brasil. Isso sem falar nas dificuldades geradas pelo poder público. Será que já não basta a falta de investimento público em educação e saúde. É claro que eles nunca vão investir nessas duas coisas. É fácil manipular um povo sem saúde, e que AINDA não sabe cobrar seus direitos. Mas isso é um outro problema. Pessoal!! o que eu tento dizer, é que sou testemunha do que estou falando. Existem professores que entram em sala, e de uma forma extremamente irritante, tentam ser o que os professores renomados  são. Trata-se de uma tentativa de subir, sabe Deus pra onde! uma busca desesperada para ser igual ao outro, de ser respeitado como o outro, como se estivesse tentando "subir na empresa".  Entram discaradamente em um mundo que muitas vezes não lhe pertence, mas sim lhe foi apresentado. Mas ele (professor) não está sendo ele mesmo, apenas está indo atrás de um bonde, que só poderá levá-lo a um lugar: ao território dos homens vaidosos e arrogantes, que na minha opinião, não combina, em nada, com a grandeza de ser um educador, um repassador de conhecimento. O professor diz: "...todos catavam uma melodia simples, porém emotiva, acompanhada de um fremente estalar das mãos, num anual encontro em lugar previamente escolhido, sercado de convidados, com o intuito de preitear o aniversariante". Porra!! POR QUE NÃO DISSE LOGO QUE É UM PARABÉNS PRA VOCÊ!!!


                                                                        É mais ou menos isso! mas não para por aí! ainda continuo nessa!!! mais tarde!


                                                                                            um abraço


                                                                                                                       Márcio Lima

A Réplica

“A inteligência humana tem seus limites. Não somente um homem não pode saber tudo, como nem pode saber completamente o pouco que sabem os outros homens”. Rousseau, J. (1995).


As possibilidade de pensar o pensamento de outrem é em si uma prática invisivel, pois não se pode compreender se não se quer assim o fazer. De modo que o pensamento nem sempre pode ser expresso na forma de signo e não há garantias de que os signos possam ser interpretados na forma como foram pensados.
No entanto, podemos usar de operações substanciais <analítica, hermenêutica e dialética> para fazermos determinações entre condições objetivas e intenções subjetivas. O que nos permite investigar, coletar, interpretar e assim construir uma crítica sólida, direta ou indireta, mas que se proponha a fazer algo que não apenas uma negação torpe e neanderthal.
Não me parece haver dúvidas sobre a escrita ou ideias expressa no post, mas sim uma dificuldade de interpretação. Pois expus um debate que a muito vem se tentando motejar. Sendo assim, abnegar essa discussão é deixar com que o "sujeito" por traz do profissional caia em um alvéolo escuro e sem volta, que não nos permitam pensar na humanidade [ver perfectibilidade] destes. Espero ter elucidado qualquer objecção.
Por fim, percebo que o debate que pretendi fazer, trouxe desconforto e descontentamento. Essa não foi a minha intenção. Quero que se exponham, que os leitores deste blog possam esboçar, sem pudor, que desafiem e, com isso deliberar indubitavelmente um diálogo fértil.
Edson Lima
Graduando Bacharel em História

terça-feira, 8 de março de 2011

Ainda sobre o assalto...

Foi em cima desse viaduto que fui assaltado. Cuidado, heim!


Hoje fui fazer o BO e na 24º DP na Piedade próximo a Gama Filho do assalto que sofri ontem. Para minha surpresa, até que fui atendido rápido e bem. Só não acredito que o drogado que me assaltou seja preso. Nem sei se eles vão levar adiante a informação que dei sobre o Bilhete Único.
Você deve estar pensando, que informação? No site www.riobilheteunico.com.br , existe uma opção para acompanhar os gastos com o cartão. Vi ali que o filho da puta andou usando meu cartão nas linhas 755 (4 vezes!! Esse mês eu não usei essa linha pra nada), 260C (não houve gasto porque o filho da puta aproveitou a minha integração) e 756 (o desgraçado usou outra integração). Se for fazer uma análise dessas linhas, vai dar pra deduzir que o drogado pode estar indo pra Cascadura assaltar.
Sou totalmente contra a pena de morte, mas sou completamente a favor da tortura pra gente igual a ele (eu adoraria torturar ele, mas não matá-lo). Se quem ler essa porra tivesse visto, ia perceber logo de cara que ele não tava fazendo isso pra comer. Ele queria mesmo era sustentar o vício.
Bem gente, cuidado com esse trecho. 
Mas o pior mesmo é a Rio Ônibus. Vocês acreditam que demora 48 horas pra um cartão ser cancelado e nesse meio tempo o filho da puta pode usar meu bilhete único a vontade? Além disso, vou ter que pagar 15 reais pelo cartão novo porque o cancelamento pode ser desconsiderado depois dessas 48 horas se o pagamento não tiver sido realizado. O desgraçado levou meu cartão que tinha 95 reais e já me gastou 10. Se eu não pagar esses 15, ele vai poder gastar a vontade os outros 85 reais (!!!)
Como diz o Márcio, isso é Brasil!

Ah, o texto a baixo é de um amigo meu da faculdade sobre ética no ensino. Não vou discutir isso aqui. LEIAM ESSE CARALHO E OPINIEM!

Sperle 

SOMOS OS MESMOS E NÃO SOMOS IGUAIS



Para efeito de compreensão e em curtas palavras, correndo o risco de não apresentar as questões com a profundidade que esses assim merecem, e para que o texto não se torne enfadonho por se tratar de um ‘post’, estarei aqui apresentando um estudo de caso para podermos debater a questão da ética, do comportamento e das relações culturais.
A imagem, a fala e o comportamento do professor estão constantemente em foco; seja pela direção pedagógica, pela coordenação da instituição de ensino no qual leciona, pela sociedade e principalmente por seus alunos. Uma das questões surgidas é; o professor pode exprimir o seu ponto de vista, as suas ideologias e sua subjetividade enquanto indivíduo de um meio social? Essa questão nos leva a refletir sobre outras discussões, por exemplo, a ética profissional está acima das subjetividades do sujeito? As questões abordadas pelos profissionais de educação em sala de aula deveriam ser vistas de forma imparcial?
Em 2009 foi levado a público pela imprensa brasileira (Jornal Extra 26/1/2009), onde uma instituição de ensino deu nota de desculpas após ter sido processada por um dos seus alunos, que alegava ter sido acometido de intolerância religiosa por parte de um de seus professore(a)s. Ele afirmava que sofrera humilhação pública ao chegar em classe com traje de ritos afro (Candomblé). Observamos, a partir dessa situação, que um dos problemas éticos mais sérios com que se defrontam as instituições escolares são aquelas situações que envolvem humilhação e a exposição pública dos alunos e subordinados. Sabemos que eticamente esse profissional estaria equivocado; a prática pedagógica da humilhação não poderia servir de apoio para os educadores. No entanto, o que chama atenção nesse caso, não seria à discussão, nem o processo, e menos ainda a nota contra intolerância, título dado pelo jornal ao artigo. Mas o que sinaliza essa situação especifica é o afloramento das diferenças, fruto de uma história que possibilitou esse antagonismo cultural.
Não podemos compreender um indivíduo sem sua personalidade, sem sua ética, fincada e formada por influências [socialização] diversas, como a cultural, história, o ambiente familiar e de leitura de mundo. Todos os professores são pessoas morais, o que não significa que tenham postura ética em todo momento. Todavia, a práxis docente não o impossibilita de se expressar pontuando o que não é sua verdade. Para muitos, postura ética; seria um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão, ou seria a imparcialidade do profissional em assuntos específicos.
Como podemos observar, as injustiças e os preconceitos não serão removidos, doravante, por imposições, e menos ainda por sanções legais; mas pelo conhecimento, entendimento e discernimento das dimensões do diferente e principalmente pela experimentação das culturas e sociedades.

Edson Lima – Graduando Bacharel em História

segunda-feira, 7 de março de 2011

És Nostro Carnaval!

Prefiro falar sobre segurança pública. A primeira crítica que pensei em por aqui não seria esta. Seria sobre uma matéria publicada no site Fazendo Média em relação ao racha no Clube dos 13. De uns dias pra cá, pensei melhor e resolvi não escrever.
Hoje quando vinha pra casa, fui assaltado em Cascadura. Tudo bem, dei mole porque não prestei atenção nas pessoas ao redor (não havia nenhuma na minha frente e nenhuma atrás). Um sujeito de mais ou menos 1 metro e 70, gordo, branco, de cavanhaque, boné e mochila pôs a mão no meu ombro e exigiu a carteira. Virei bruscamente e o vi exigindo novamente a carteira ameaçando atirar em mim com uma pistola que não parecia ser verdadeira (o correto é não pagar pra saber se é verdadeira). Tentei levar ele na conversa e preservar meus documentos, mas não tive sucesso. Até gritei alto porque vi algumas pessoas se aproximando, mas ele logo se intrometeu no meio da multidão que se aproximava. Todos fingiram que não o viram e ele foi olhando pra trás preocupado.
Tudo bem que dei mole pedindo pra ser assaltado andando às 23 horas pelo viaduto de Cascadura com poucas pessoas pela rua. Essa é uma das épocas comuns a isso, mas isso também não exime o estado pela falta de policiamento ali. O curioso disto é que alguns metros a frente, na avenida Intendente Magalhães, havia carros da PM de sobra porque estava acontecendo um desfile de blocos.
Sei que o carnaval é uma festa cultural, a mais importante do país, gera lucro com o turismo, blá-blá-blá; mas é pra “inglês ver”. Nos dias de hoje, o carnaval é uma mercadoria. Enquanto uma área estava sendo policiada, outras estão esquecidas. De que adianta policiar um local com a desculpa de as pessoas poderem ter segurança nele, mas quando essas mesmas pessoas voltarem pra casa não terem a mínima segurança?
Não há sentido em proteger uma área em detrimento das demais.

Sperle

sexta-feira, 4 de março de 2011

Imagem, Escrita e Opinião

É, finalmente o blog foi ao ar. Quem está lendo deve se perguntar do que se trata. Pois bem, ele se trata da concretização de uma ideia antiga que resolvi colocar em prática hoje. Eu convidei meu amigo e colega de trabalho, Márcio, pra me acompanhar nesta empreitada. O|objetivo é apresentar temas de interesse geral, e dar ao leitor a oportunidade de dizer o que pensa, dar sua opinião. Seja ela qual for, será muito bem vinda. Na verdade, uma forma de criar uma nova mentalidade, que por sua vez, poderá se transformar em uma outra nova, até que possa incentivar todos que estejam em busca da melhoria do País.   
Este blog será de variedades. Pode ser qualquer tema. Apenas uma ação saudável.
Não vou me estender mais. Espero que curtam.
Abraços
                            

                                                                                                                            Orlando Sperle