quarta-feira, 9 de março de 2011

A Réplica

“A inteligência humana tem seus limites. Não somente um homem não pode saber tudo, como nem pode saber completamente o pouco que sabem os outros homens”. Rousseau, J. (1995).


As possibilidade de pensar o pensamento de outrem é em si uma prática invisivel, pois não se pode compreender se não se quer assim o fazer. De modo que o pensamento nem sempre pode ser expresso na forma de signo e não há garantias de que os signos possam ser interpretados na forma como foram pensados.
No entanto, podemos usar de operações substanciais <analítica, hermenêutica e dialética> para fazermos determinações entre condições objetivas e intenções subjetivas. O que nos permite investigar, coletar, interpretar e assim construir uma crítica sólida, direta ou indireta, mas que se proponha a fazer algo que não apenas uma negação torpe e neanderthal.
Não me parece haver dúvidas sobre a escrita ou ideias expressa no post, mas sim uma dificuldade de interpretação. Pois expus um debate que a muito vem se tentando motejar. Sendo assim, abnegar essa discussão é deixar com que o "sujeito" por traz do profissional caia em um alvéolo escuro e sem volta, que não nos permitam pensar na humanidade [ver perfectibilidade] destes. Espero ter elucidado qualquer objecção.
Por fim, percebo que o debate que pretendi fazer, trouxe desconforto e descontentamento. Essa não foi a minha intenção. Quero que se exponham, que os leitores deste blog possam esboçar, sem pudor, que desafiem e, com isso deliberar indubitavelmente um diálogo fértil.
Edson Lima
Graduando Bacharel em História

Um comentário:

Leon Calvão disse...

Para se compreender uma ideia, seja ela qual for, o indivíduo tem de estar aberto à possibilidades e reflexões. Se você não admite o diferente, você nunca o compreenderá.